um passeio pelos nossos textos
somos bem mais bonitas, mais inteligentes, mais legais e (muito) mais aquarianas do que aparentamos nessa foto. (e ela poderia ter escrito essa primeira frase, tranquilamente). esse é nosso primeiro registro em nossa paris, cidade que descobrimos como amar bem…
ela queria mesmo era vodka com mangaba - ou mangaboroska, como dizem por lá. passara dos 30, já tinha visitado dermatologista e começado o tal tratamento com ácido – aquele que afasta a mulherada do tom bronzeado do verão. jamais…
vovó marly, madrinha querida, esse final de ano será o primeiro, de muitos, em que nós, mulheres da família, não receberemos os paninhos de pratos ou as bandejas com motivos de natal – todos com seu cuidado, com seus detalhes,…
[voltando da aula, metrô clunny-la sorbonne] o rapaz barbudo, super concentrado, lê um livro grosso, capa branca, enquanto ouve música num phone mega transado. desenvolvi uma mania (mais uma) de querer saber o título de todos os livros que vejo…
hoje é aniversário de meu melhor amigo. aliás, fica a dica: case com seu melhor amigo, porque a vida-amor é bem melhor quando construída assim - na parceria, na torcida, na cumplicidade, na diversão. Cristiano é meu marido, meu amor,…
filho, hoje é nosso dia. todo 23 de março comemoramos sua vida, mas sempre me sinto enormemente tão super aniversariante. ser mãe é uma doideira. tem aniversário do dia do parto, o dia da cria. você nasceu e eu entendi.…
viúva, com passado hippie, cabelo vermelho - agora pintado, outrora natural. todos os dias, na hora do café, pensava no marido falecido, que detestava sentar à mesa sozinho. era a solidão que ele detestava. ela aprendera a viver uma solidão…
depoimentos de clientes
nós por nós
um dia ouvi alguém dizer que tinha coração na ponta dos dedos. é isso. tenho coração na ponta dos dedos. comecei a escrever cedo. cartas de amor, desabafos, homenagens, declarações, memórias, minha forma de ver o mundo e os lugares por onde andei, o dia a dia, as pessoas. um pouco de tudo. é como o fluxo das águas das cachoeiras da chapada. pode vir forte e inundar. pode vir mais leve e tranquilizar. pode parar um pouco, respirar. mas sempre volta. volta com força, intensidade e presença.
meus amigos sempre me pedem para escrever algo por eles. ou para eles. eu faço. adoro. resolvi apenas me abrir para outros mundos. minhas palavras à disposição de quem precisar dar forma aos próprios sentimentos. porque muita coisa já tá escrita dentro de cada um. meu trabalho-mineração é ler seu texto sem forma, esse que já mora aí com você. é descobrir as palavras que você usaria. arrumar. polir. e o final é como tirar fruta do pé na casa da vó. é promessa de sorriso doce e de lembranças que ficam.
(thais miranda, sócia e redatora da escriba)